Desenvolvida pelo Poder Judiciário da Bahia (PJBA), no âmbito dos Juizados Especiais, a Assistente Virtual Sofia está disponível na Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br), podendo ser usada, agora, por outros Tribunais. Os interessados no compartilhamento da ferramenta poderão entrar em contato com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do e-mail inovacao@cnj.jus.br.
A intenção é possibilitar que qualquer Tribunal do país tenha a sua própria assistente, utilizando a arquitetura da Sofia, e implemente a ferramenta em sua região com as configurações particulares daquela Corte. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte iniciou a homologação da assistente ‘Jude’ que segue toda a arquitetura disponibilizada.
Os desdobramentos dessa tecnologia vão além dos Tribunais. A Assistente Virtual dos Juizados Especiais do PJBA é finalista no prêmio de Inovação Judiciário Exponencial 2022. O projeto Sofia, junto com o projeto Inteligência Artificial e Automações Inteligentes (Iajus), concorre na categoria Inovação Tecnológica.
Os dois projetos são fruto do trabalho do Núcleo de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Juizados Especiais (Coje) do Judiciário baiano. Desenvolvida com uso de Inteligência Artificial, na plataforma SINAPSES, do Conselho Nacional de Justiça, a assistente virtual surgiu da necessidade de melhorar o atendimento ao público e otimizar o tempo dedicado ao fornecimento de informações corriqueiras. A ferramenta possibilita, inclusive, o adequado atendimento às pessoas com deficiência visual, mediante leitura de texto em diferentes velocidades e responsividade aos comandos verbais, na esteira das diretrizes da Resolução CNJ nº 401/2021.
Já o projeto Iajus, com o uso de um framework próprio chamado de “Fábrica de robôs”, implantou mais de 30 robôs para atuarem em tarefas cartorárias repetitivas e, com o uso da SINAPSES, faz triagem de processos em 86 unidades judiciárias do Tribunal. Os robôs atuam em tarefas cartorárias como expedição de citações, intimações, atos ordinatórios e, até mesmo, baixas processuais, o que vem possibilitando maior celeridade no andamento processual.
A PDPJ-Br foi instituída pela Resolução CNJ nº 335/2020 para promover a produção colaborativa na Justiça de soluções para uso por todos os sistemas de processo judicial eletrônico do Poder Judiciário nacional. A iniciativa integra o Programa Justiça 4.0, fruto de acordo de cooperação firmado entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Descrição da imagem: ilustrativa – contendo a fachada do TJBA como plano de fundo, o desenho das assistentes virtuais e o nome do projeto {fim da descrição}.
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