Assistentes sociais e psicólogos das varas da Infância e da Juventude e das entidades de acolhimento se reuniram na tarde desta quinta-feira (7), no auditório do Tribunal de Justiça, para assistir a palestras sobre a importância dos relatórios e pareceres técnicos nas decisões judiciais.
O encontro abriu o I Seminário de Mobilização para Audiências Concentradas: Trabalhando o Direito à Convivência Familiar e Comunitária, promovido pela Coordenadoria da Infância e Juventude.
A assistente social Elisabeth Borges, vice-coordenadora do Colegiado de Graduação em Serviço Social da Universidade Federal da Bahia, e a psicóloga Carla Pinheiro França, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude do Ministério Público do Estado da Bahia falaram sobre as atividades desenvolvidas pelos profissionais na varas.
A assistente social lembrou que o sistema judiciário lida com questões complexas, de aspectos subjetivos, às quais precisam da orientação de um psicólogo ou assistente social.
Já a psicóloga Carla afirmou na palestra ser “necessário recorrer ao referencial teórico para estudar os casos” que chegam às varas. O papel dos profissionais, ainda segundo ela, é “apontar as melhores possibilidades para atender os direitos da criança”.
De acordo com a assistente social Lunélcia Paixão, integrante da comissão organizadora do evento, o objetivo da palestra é estimular a discussão sobre a importância das equipes técnicas na decisão judicial e ter uma visão política da prática.
Os servidores e profissionais das varas de Infância e Juventude da capital e interior interagiram com as palestrantes fazendo perguntas, relatando casos e adicionando informações.
Texto: Fernanda Magalhães / Foto: Nei Pinto