10 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher no Brasil. Um data que chama a atenção para a necessidade de reforçar o combate a todas as formas de violência. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio da Coordenadoria da Mulher, se mantém atento e incentiva a necessidade de pedir ajuda e denunciar (Ligue 180 ou 190).
A Coordenadoria da Mulher, presidida pela Desembargadora Nágila Brito, amplia a divulgação do Violentômetro, ferramenta educativa que apresenta, de forma gradual, os diferentes tipos de violência que afetam a vida de mulheres. Traduzido e adaptado do espanhol, o material, criado pelo Instituto Politécnico Nacional do México, mostra como atitudes inicialmente sutis, como piadas ofensivas, chantagens e controle sobre amigos ou roupas, podem evoluir para agressões físicas graves e até o feminicídio.
A proposta do Violentômetro é chamar a atenção para os sinais de alerta que, muitas vezes, são naturalizados ou ignorados em relacionamentos abusivos. A mensagem é clara: “Não normalize o que te machuca. Reaja!”.
A escala de violência inclui comportamentos como humilhação em público, intimidação, destruição de bens, agressões físicas e ameaças com armas. Um dos objetivos é estimular a reação precoce e a busca por ajuda e, para isso, o material enfatiza que nenhuma forma de violência deve ser tolerada e reforça a importância de denunciar.
A publicação orienta o que deve ser feito e dissemina telefones úteis, entre eles o 180 (Central de Atendimento à Mulher) e o 190 (Polícia Militar), além dos contatos da Coordenadoria da Mulher do TJBA (71) 3372-1867 / 1895, que estão disponíveis para acolhimento e orientação.
O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher no Brasil foi instituído em 1980, após um protesto de mulheres em São Paulo contra o aumento de crimes de gênero.