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Itabuna tem júri com sala especial
23 de março de 2009 às 17:55

O  Tribunal de Júri de Itabuna condenou na última sexta-feira, 20, o réu Anderson Rios Lima a 36 anos de prisão em regime fechado pela prática de três homicídios qualificados e uma tentativa de homicídio simples. No entanto, os jurados reconheceram a causa geral de diminuição de pena prevista no Código Penal Brasileiro, pelo réu estar embriagado no momento do crime, semi-imputabilidade.

A novidade da sessão presidida pelo juiz Marcos Bandeira foi a abolição da sala secreta e a votação foi realizada na sala especial, com divisórias de vidro transparente, na qual o público pôde assistir como os jurados votaram.

 Segundo o juiz Marcos Bandeira, idealizador da adoção da sala especial na comarca de Itabuna, o recinto é bastante silencioso e impede a entrada de ruídos da parte externa, o que propicia um clima de tranquilidade para que os jurados decidam conscientemente.

O magistrado ainda afirmou que sala secreta e julgamento secreto são resquícios do código autoritário de 1941. Complementa dizendo que atualmente, no âmbito de um Estado Democrático de Direito, os julgamentos do Poder Judiciário devem ser públicos, até mesmo para dar mais transparência aos seus atos.

O júri durou cerca de dez horas e teve o promotor Alexandre Lama na acusação, com  os advogados Jorge Nobre e Silvio Butt na defesa. A próxima sessão do júri de Itabuna será no dia 27, quando será julgado Moisés Pinto Gusmão, acusado de ter matado um policial civil em dezembro de 2005.