O controle do peso associado a uma alimentação de qualidade pode ter um impacto positivo na redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama. A Nutricionista do Poder Judiciário da Bahia (PJBA), Jamile Zogbi, destaca essa informação e elenca alimentos que podem contribuir com a prevenção ou significar um fator de risco para a doença.
O artigo abaixo faz parte da Campanha Outubro Rosa do Poder Judiciário da Bahia (PJBA), que promove ações de prevenção e traz esclarecimentos sobre o câncer de mama, por meio da Coordenação de Saúde Ocupacional (COSOP).
No PJBA, a COSOP e a Diretoria de Assistência à Saúde (DAS) encontram-se de portas abertas para esclarecimento de quaisquer possíveis dúvidas médicas em relação à prevenção ou diagnóstico do câncer de mama, em qualquer época do ano.
Alimentação e prevenção do câncer de mama
Por Jamile Zogbi, Nutricionista do PJBAA prevenção do câncer de mama está direcionada para o controle dos fatores de risco modificáveis (ambientais e estilo de vida), pois como eles exercem uma influência significativa na redução do risco de ter câncer, seria possível evitar a ocorrência de alguns casos. Nesse contexto, o controle do peso associado a uma alimentação de qualidade pode ter um impacto positivo na redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama.
Alguns alimentos são considerados potenciais fatores de risco:
– Carne vermelha e carnes processadas
Existe uma associação do seu consumo com o desenvolvimento de câncer, devido a substâncias presentes na fumaça do processo de defumação, os conservantes (como os nitritos e nitratos). Portanto, deve-se evitar ao máximo os seguintes alimentos: presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela, peito de peru, blanquet de peru.
– Bebidas alcoólicas
O álcool é classificado como agente classe 1 (carcinogênico para humanos). Para a prevenção de câncer não há níveis seguros de ingestão. Essa recomendação serve para todas as bebidas alcoólicas.
Mas há também os alimentos que são considerados potenciais protetores para câncer de mama. São eles: frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões, além de outras leguminosas e sementes. São alimentos que possuem fibras, vitaminas, minerais, ômega 3 e compostos bioativos que permitem a redução do estresse oxidativo e da inflamação crônica nos tecidos. Alguns alimentos se destacam, tais como brócolis, couve-flor, repolho, rúcula, rabanete, agrião, nabo, mostarda, açafrão da terra, peixes com ômega 3 (sardinha, atum, salmão selvagem), nozes, amêndoas.
Segundo a OMS, pelo menos 400g desses alimentos ao dia representariam algum fator protetor, o que na prática pode significar, por exemplo: duas porções de frutas e um prato de sobremesa de salada crua e/ou cozida.
Inclua esses vegetais na sua alimentação, nas principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) e busque ter uma alimentação o mais variada possível.
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