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A Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, destacou a importância da inclusão e da sustentabilidade no Judiciário e o papel da Justiça na garantia dos direitos constitucionais ao cidadão, durante o discurso de abertura do XVII Encontro do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre).

“A sustentabilidade e a inovação são a chave para implementação dessa nova visão do Poder Judiciário do futuro que tem como grande desafio a inclusão. Inclusão tecnológica, inclusão das pessoas idosas, inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social, certamente, se apresentam como questões a serem enfrentadas pelo Poder Judiciário”, afirmou a Magistrada que exerce o cargo de Vice-Presidente de Cultura do Conselho.

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A cerimônia aconteceu nesta segunda-feira (6), no Salão Nobre do Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. O evento, que reúne os Presidentes de todos os Tribunais de Justiça do Brasil, segue até quarta-feira (8) na capital baiana, que o recebe pela primeira vez.

“Convido-os sobre a luz do sol que brilha nesta primeira capital do Brasil, cidade que convive com as alegrias, as belezas e desafios próprios da sua história e do seu tempo, mas que se orgulha de ter a maior população negra fora do continente africano, a discutir principalmente o papel da sustentabilidade, da inclusão e da transformação do poder judiciário do futuro. Como sabemos, cabe ao Judiciário a nobre atribuição de garantir ao cidadão brasileiro a entrega efetiva do seu direito à justiça em sua função pura, isonômica e equânime”, disse a Desembargadora Cynthia Resende.

A Presidente do TJBA salientou, também, a importância da Justiça Estadual para o funcionamento do Poder Judiciário brasileiro. “Pensar no jurisdicionado como elemento central da modelagem dessa estrutura pode ser o caminho mais acertado para enfrentar os principais desafios”, afirmou.

“Ressalto que é sobre a Justiça comum estadual que são direcionadas as principais questões a serem pacificadas pelo estado juiz. Representamos 68% da força de trabalho do Judiciário, segundo dados oficiais do Relatório Justiça em Números de 2024. As demandas de saúde, relações de consumo e litigâncias com os entes estaduais e municipais sob os mais variados matizes e espectros desaguam nos Tribunais Estaduais, que precisam estar prontos para enfrentar e solucionar, com eficiência e efetividade, demandando o manejo de forças produtivas de estruturas físicas, tecnológica e de pessoal e que se submetem às limitações financeiras, orçamentárias e humanas”, pontuou.

Neste sentido, a Desembargadora apontou a atuação do TJBA para aproximar o cidadão baiano da Justiça, com ações de “alto impacto social e multigeracional”.

“Inserido, dentre as diretrizes desta gestão do Tribunal de Justiça da Bahia, o compromisso com a sustentabilidade, inovação e inclusão, esta Corte tem trabalhado de modo muito assertivo e alinhado com a Política Nacional estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça, alcançando o primeiro lugar entre os Tribunais de grande porte, no Índice de Desempenho de Sustentabilidade do CNJ. Motivo de grande orgulho, sobretudo de construções de muitas pontes institucionais”, destacou.

A Vice-Presidente de Cultura do Consepre encerrou o seu discurso expressando a felicidade e a expectativa de que esta edição do Encontro, que tem como temática “Judiciário do Futuro: Sustentabilidade, Inclusão e Transformação Digital”, resulte em bons frutos para o avanço da Justiça.

Assista à solenidade de abertura: