A desembargadora Nágila Brito, representando a presidente Maria do Socorro Barreto Santiago, inaugurou na sexta-feira (26), em Feira de Santana, as novas instalações do Fórum Filinto Bastos e da Vara Justiça pela Paz em Casa.
“Feira de Santana é a primeira cidade do interior nordestino em população, ou seja, é a maior cidade do interior das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sul do país, com uma população maior que oito capitais estaduais, o que evidencia a sua importância. Certamente já merecia instalações mais dignas para a sua casa da justiça”, ressaltou a desembargadora, também responsável pela Coordenadoria da Mulher do TJBA.
O fórum conta agora com novo sistema de climatização. As unidades judiciais foram reformuladas e houve melhor aproveitamento das áreas comuns e investimentos na modernização dos sistemas de proteção contra incêndio, a troca de pisos e revestimentos e a adaptação para acessibilidade nos sanitários, além de sinalização e cobertura e de reparos na fachada.
Paz – A desembargadora também entregou as instalações da Vara Justiça pela Paz em Casa, agora instalada na Rua Israelândia, nº 78. E, em discurso, falou sobre as ações para combater a violência contra a mulher.
“Apesar dos avanços implementados com a Lei Maria da Penha, estamos distantes da tão almejada igualdade entre os gêneros. É crescente o número de casos de violência doméstica, que enfrenta um grande obstáculo difícil de ser superado: o silêncio intrafamiliar. Por outro lado, é preciso fortalecer a busca de políticas públicas, com criação de postos de acolhimento e estruturação da rede de proteção, na busca de uma Justiça mais célere e efetiva”, disse.
“Nesse sentido, é com alegria que o Tribunal de Justiça da Bahia avança mais um pouco nessa luta, reinaugurando, aqui em Feira de Santana uma Vara mais estruturada, com mais espaço e mais digna, possibilitando a execução de um trabalho de maior excelência por parte dos Magistrados e servidores, buscando a tão almejada paz em casa”.
A unidade, cujo titular é o juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, possui um acervo de aproximadamente 3,5 mil processos. “É de suma importância essas novas instalações para a vara, pois a comarca é grande, e realmente necessitava de um espaço novo, mais amplo para receber as mulheres vítimas de violência doméstica”, ressaltou o juiz.