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A Diretoria de Recursos Humanos, vinculada à Secretaria de Administração do Tribunal de Justiça, promoveu na manhã desta sexta-feira (11/11), o lançamento do livro “Gestão por Competências no Setor Público”, do consultor Rogerio Leme, no auditório do Tribunal de Justiça.

A obra apresenta a aplicação prática da gestão de pessoas, considerando as questões particulares da cultura das instituições públicas, que possuem relações trabalhistas distintas do setor privado, tais como o concurso público, o estágio probatório, a estabilidade do servidor, entre outros.

Formado em Tecnologia Digital – Engenharia de Produção – e MBA em Gestão de Pessoas pela FGV, Rogerio Leme é autor de sete livros sobre Gestão de Pessoas, Gestão e Avaliação de Competências e de Desempenho e BSC – o Balanced Scorecard, obras consideradas referências nacional e acadêmica.

“É importante um trabalho voltado para as especificidades do setor público, pois as etapas da implantação da gestão devem respeitá-las. Os princípios de motivação e liderança são os mesmos, tanto para as instituições públicas, como privadas, mas a maneira para implantar é diferente”, afirmou Leme.

Essa é a sétima obra do autor, que atua desde 1992 na prestação de serviços para consultorias e empresas na área de Recursos Humanos. O livro teve ainda a participação de mais sete autores.

Gestão por Competências é a estratégia usada para conduzir as pessoas para atingir a visão da instituição, por meio de suas competências.

O evento contou, também, com uma palestra de Rogerio Leme sobre o tema. De acordo com ele, os pilares para uma gestão no setor público são quatro: transparência; justiça; meritrocacia, que é a identificação dos servidores que estão contribuindo para o serviço; e o desenvolvimento do servidor.

O Tribunal de Justiça aplica a metodologia desde fevereiro de 2011. Por enquanto, o projeto é piloto, com 700 servidores. “A gestão por pessoas permite alinhar a estratégia do Tribunal de Justiça, de forma que contribua para uma melhoria dos serviços prestados. Nossa expectativa é ampliar a gestão para os demais servidores”, disse Claudinei Pereira, diretor de Recursos Humanos do Tribunal.

Outros órgãos, a exemplo do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Bahia, o Tribunal Regional do Trabalho 8ª Região, a Secretaria do Tesouro Nacional e a Caixa Econômica Federal, também aplicam a metodologia.

Texto: Talyta Almeida / Foto: Ascom