O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) recebeu, nessa quinta-feira (27), no auditório Desembargadora Olny Silva, o “II Seminário Longa Manus: Cooperação Policial e Jurídica Internacional”. Uma parceria da Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Unicorp-TJBA) com a Polícia Federal, o evento contou com palestras dos delegados federais André Furquim e Luciano Flores.
Ao longo do dia, os agentes apresentaram as ferramentas disponibilizadas pela Polícia Federal às autoridades nos Estados. Além disso, os debates promovidos pelo seminário buscaram capacitar os participantes para a adequada utilização dos instrumentos de cooperação jurídica internacional e o fortalecimento da integração entre as instituições envolvidas.
“A gente vê através de operações policiais, ações penais e até mesmo em medidas administrativas, que vem sendo revelada a importância da cooperação não só entre as instituições nacionais, como também a nível internacional”, afirmou o delegado André Furquim.
Entre os temas discutidos no evento constaram: importância, principais canais e funcionamento da cooperação internacional; aspectos instrumentais, bases de dados e sistemas de alertas da Interpol; e mecanismos de cooperação jurídica internacional.
“Você acaba criando uma rede de relacionamento com as autoridades dos países que te recebem, mas também com seus vizinhos e, assim, espalhando nossos profissionais pelo mundo, criando uma rede melhor, mais fortalecida e com uma maior ramificação”, pontuou o delegado Luciano Flores.
A chefe do Núcleo de Cooperação Internacional da Superintendência Regional da PF na Bahia, Juliana Azevedo, apresentou um caso em que houve o pedido do Tribunal de Justiça da Bahia para inclusão de um indivíduo na Difusão Vermelha, que tem o objetivo de localizar e prender foragidos em território estrangeiro.
Por meio de uma parceria entre a PF e o TJBA, o procurado foi localizado e preso em Portugal e aguarda a extradição. “O trabalho conjunto é muito mais eficaz, porque o juízo pode solicitar a difusão vermelha, tendo a informação de qualquer foragido no exterior, mas a polícia tem muito trabalho de inteligência que pode dar informações detalhadas da localização do indivíduo”, salientou Juliana.












