Agência de Notícias

O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia apoia projeto do Tribunal de Justiça de São Paulo o “Adote um Boa-Noite” que há um ano busca incentivar a adoção de adolescentes e crianças com mais de oito anos de idade. Cerca de cinco mil meninos e meninas esperam para ser adotados no Brasil, apesar de haver mais de 41 mil pretendentes à adoção. A conta não fecha porque a grande maioria das pessoas que estão na fila prefere bebês ou crianças pequenas.

Com o objetivo de transformar a vida desses jovens, o TJSP está promovendo uma série de ações para divulgar o projeto. Durante esta semana, importantes veículos de Comunicação exibiram reportagens e publicaram nota com os resultados do primeiro ano do “Adote um Boa-Noite” : do grupo que participou do projeto-piloto, quatro adolescentes já foram adotados e há outros 17 processos em andamento.

Foi desenvolvida, ainda, ação nas redes sociais do TJSP, com postagens no Facebook e Instagram – que contaram com a participação e engajamento das atrizes Leandra Leal, que tem 1,8 milhão de seguidores no Instagram, e Naiumi Goldoni, cujo perfil na mesma rede social conta com 878 mil seguidores.

Outra iniciativa do Tribunal foi a realização de um “tuitaço” nesta quarta-feira (17), com a publicação, durante todo o dia, de postagens sobre a campanha na página do Judiciário paulista no Twitter. Instituições como CNJ (731 mil seguidores), TV Justiça (305 mil seguidores), MP-SP (24 mil seguidores) e TJ-BA (12,5 mil seguidores), apoiaram a ação. Somente no perfil do TJSP no Twitter foram mais de 80 mil visualizações.

Além disso, os clubes de futebol São Paulo e Corinthians também abraçaram a causa. Levaram crianças do projeto a jogos e eventos, algumas entraram em campo com os jogadores, além da divulgação nos telões dos estádios e nas redes sociais.

O projeto tem um site com fotos e relatos de crianças e adolescentes acolhidos pelo Poder Judiciário, sem chance de adoção, por falta de interessados (www.adoteumboanoite.com.br). A página e a campanha foram desenvolvidas gratuitamente pela agência F/Nazca a pedido do TJSP. A ideia é dar visibilidade a esses jovens, mostrando-os como sujeitos de direitos, parte integrante da sociedade, além de tentar contribuir com a evolução da concepção social de adoção, ampliando a baixíssima quantidade de adoções de crianças com mais de oito anos ou com deficiência (cerca de 90% daqueles que se candidatam a adotar pretendem crianças com menos de oito anos).