O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), realizou reunião institucional com representantes da Escola Rembrandt para dialogar sobre a construção de uma parceria voltada à ampliação de oportunidades educacionais para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, especialmente jovens acolhidos institucionalmente.
Participaram da reunião, o Desembargador Emílio Salomão Pinto Resedá, coordenador da CIJ; Rodrigo Almeida, um dos proprietários da Escola Rembrandt; a jornalista Catiane Magalhães; e a assessora do Desembargador, Lucineide Lorena.
A iniciativa integra as ações desenvolvidas pelo TJBA na área da infância e juventude e reflete a atuação do Judiciário baiano de forma colaborativa com outras entidades, tanto públicas quanto privadas, no planejamento e na execução de projetos de interesse social. Durante o encontro, foram discutidas possibilidades de atuação conjunta voltadas à promoção da cidadania, da inclusão social e do acesso à educação de qualidade.


Entre as propostas apresentadas está a oferta de atividades educacionais com foco no ensino de inglês, estruturadas a partir de metodologias adaptadas à realidade dos jovens atendidos, respeitando diferentes níveis de escolaridade e eventuais defasagens no processo de aprendizagem. A ação busca ampliar horizontes, estimular o protagonismo juvenil e proporcionar novas perspectivas de futuro.
O modelo pedagógico apresentado valoriza práticas construtivistas e participativas, com foco no aprendizado ativo, na troca de experiências e no desenvolvimento integral dos estudantes, contribuindo não apenas para a formação acadêmica, mas também para o fortalecimento da autoestima, do senso de pertencimento e da consciência social dos participantes.
O encontro reforçou o compromisso do TJBA com o fortalecimento de políticas públicas voltadas à infância e juventude, em consonância com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A expectativa é avançar no planejamento da iniciativa de forma gradual e estruturada, com a construção de uma proposta sólida, capaz de gerar impactos positivos e duradouros na trajetória dos jovens atendidos, reafirmando o papel do Judiciário como agente indutor de transformação social.