“Racismo no Futebol – O Combate à Discriminação nos Estádios” é o nome do seminário que será realizado no auditório do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), no dia 22 de agosto, das 8h às 18h. Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Unicorp-TJBA e a Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos (CIDIS), o encontro visa ampliar o debate institucional sobre práticas de preconceito nos ambientes esportivos. O evento, também, será transmitido ao vivo pelo canal do TJBA no YouTube.
A programação contempla quatro painéis temáticos com os seguintes temas: Sistema Judicial no Enfrentamento ao Racismo; A Justiça Desportiva no Combate à Discriminação; Sociedade Civil, Clubes de Futebol e Árbitros no Enfrentamento ao Racismo; e Vítimas de Discriminação, Combate à Homofobia e Justiça Restaurativa.
Entre os nomes confirmados, estão o do Ministro Caputo Bastos, Conselheiro do CNJ e Coordenador do Grupo “Paz nas Arenas”; do Presidente do Esporte Clube Bahia, Émerson Ferreti; do empresário Guilherme Belintani, ex-Presidente do Bahia; Presidente do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Vitória, Nilton Almeida; e do Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luís Otávio Teixeira.
A atividade é voltada a magistrados e servidores, bem como ao público externo, com 100 vagas presenciais e acesso irrestrito à transmissão on-line. Os participantes receberão certificado.
“O Desembargador Lidivaldo Reaiche, Presidente da Comissão Permanente de Igualdade, acerta mais uma vez ao provocar uma discussão necessária. Temos certeza de que o Tribunal de Justiça da Bahia, com a participação da Unicorp-TJBA, será um palco para ótimos debates”, diz o Diretor-Geral Jatahy Júnior.
De acordo com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram registrados, entre 2014 e 2023, 364 incidentes mapeados em todo o país. As regiões Sul (36%) e Sudeste (32%) responderam por 68% do total de casos. Já o Nordeste teve 16%, enquanto as regiões Centro-Oeste e Norte registraram, respectivamente, 9% e 6% do total de incidentes mencionados no período.