Profª Drª Sandra Rosa Farias (UNEB)
Professora titular da UNEB e pós-doutora pela UFBA, é pesquisadora, audiodescritora, roteirista, narradora, consultora em acessibilidade e poetisa. Coordena o GA&A, o NEDE/UNEB e o Setor de Acessibilidade da DIMUS/BA. Premiada no Festival Ver Ouvindo (2014), atua na produção de acessibilidade em exposições, espetáculos e filmes, com destaque para projetos como Torto Arado, Viva o Povo Brasileiro e exposições no MAM-BA, MAC-BA e MAB. É formadora em oficinas de audiodescrição e curadora da exposição DEF Contexto (2024).
CURSO DE AUDIODESCRIÇÃO
O curso de Introdução à Audiodescrição é uma capacitação abrangente na modalidade formação inicial e continuada, prevista para professores, profissionais e população em geral que visam ampliar seus conhecimentos, para uma postura respeitosa para com as pessoas que vivem características especificas, tais como as com deficiência, o espectro autista, altas habilidades, entre outras. A outra parte da oficina abordaremos especificamente sobre a audiodescrição, com parâmetros básicos para se audiodescrever, descrever materiais de trabalho, espaços de convivência com pessoas com deficiência visual, postagens em redes sociais etc. Com uma carga horária de 08 horas, a oficina oferece conteúdos e reflexões relacionados à acessibilidade em geral, abordando temas fundamentais, estratégias e práticas para convivência com as pessoas com deficiência e outras especificidades no ambiente de trabalho, mas também fora.
OBJETIVO
A proposta busca sensibilizar pessoas funcionárias, estagiárias, técnicas e magistradas do TJBA por meio de estudo e reflexões sobre anticapacitismo, acessibilidade, leis e direitos. Para a importância de promover um ambiente acessível e inclusivo, valorizando a pluralidade de modos de percepção e garantindo o direito à participação plena. A oficina também tensiona a necessidade de uma cultura organizacional anticapacitista, comprometida com os princípios da equidade e da justiça social.
Apresentar os conceitos fundamentais da audiodescrição enquanto recurso de acessibilidade comunicacional, destacando sua importância para a inclusão de pessoas com deficiência visual em espaços institucionais e sociais.
Promover ações formativas visando a compreensão dos princípios e conceitos fundamentais da acessibilidade.
Apresentar as definições legais, médicas e sociais da deficiência e como elas refletem nas atitudes e nas práticas.
Aprender sobre a linguagem adequada e respeitosa voltada para atuação com as pessoas com deficiência em contextos profissionais.
Aplicar estratégias para a comunicação eficaz em todos os contextos que envolvam as pessoas com deficiência.
Conhecer as possibilidades de aplicação da audiodescrição, bem como aprender o básico para conviver com as pessoas com deficiência visual.
A iniciação de novos audiodescritores no processo de produção de traduções visuais/áudiovisuais, em materiais artísticos e eventos de qualquer natureza que requeira o visual como artefato de conhecimento.
Estimular a sensibilização de servidores(as), estagiários(as), técnicos(as) e magistrados(as) quanto ao compromisso ético com a acessibilidade e os direitos das pessoas com deficiência, promovendo uma cultura organizacional anticapacitista.
Proporcionar experiências práticas de produção e análise de audiodescrição, ampliando a compreensão sobre sua aplicação em contextos diversos, como eventos, documentos, imagens e vídeos institucionais.
Fortalecer o engajamento coletivo na construção de ambientes inclusivos, por meio de reflexões críticas sobre o papel do poder público na garantia do acesso pleno à informação e à cidadania de pessoas com deficiência.
Mestrado em Educação (UFBA). Licenciado em Educação Física (UEFS). Pós-graduado em Gênero, Diversidade e Direitos Humanos (UNILAB). Estagiário da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) do Tribunal de Justiça da Bahia. Professor, pesquisador, poeta, escritor e transativista.
Fisioterapeuta com 16 anos de atuação, construiu sua trajetória profissional pautada no cuidado atento e na escuta empática. Durante anos, dedicou-se à reabilitação de pessoas idosas, tanto em atendimentos domiciliares quanto no Pilates, onde reconheceu a potência do movimento suave como ferramenta de autonomia. Servidora do Tribunal de Justiça da Bahia, atualmente integra o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, somando sua vivência clínica ao compromisso institucional com a equidade. Acredita que cuidar também é promover transformação, por meio do respeito, da presença e da ação inclusiva.
É estudante de Direito na Universidade Salvador (UNIFACS) e atua como estagiária no Núcleo de Acessibilidade e inclusão do Tribunal de Justiça da Bahia, onde contribui com ações voltadas à promoção da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência.
Licenciada em Educação Física (UCSAL) e graduada em Enfermagem (Unidompedro), com diversas pós-graduações nas áreas de Atividade Física e Saúde, Urgência e Emergência, Saúde Pública, Saúde da Família e Direito Civil e Processual. Aposentada como professora de Educação Física, é servidora do TJBA, atuando no Núcleo de Acessibilidade e Inclusão, além de integrar as Comissões de Acessibilidade, Inclusão e de Prevenção ao Assédio e Discriminação. Defensora da acessibilidade, inclusão e do combate às discriminações.
Jovem de 27 anos, estudante de Direito da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e estagiário da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) do Tribunal de Justiça da Bahia. Nascido com deficiência visual, é um defensor apaixonado da acessibilidade e da inclusão em todas as áreas da sociedade. Além disso, é um membro orgulhoso da comunidade LGBTQIAPN+, comprometido em promover a igualdade e a justiça para todes. Com curso técnico em Serviços Jurídicos pela Escola Técnica de Goianases, São Paulo, utiliza sua formação e experiência para fazer uma diferença interseccional em sua comunidade.
É bacharel em Direito, especialista em Direito Imobiliário e atua no Tribunal de Justiça da Bahia, integrando o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI/CPAI), onde promove uma Justiça mais acessível e humana. Com experiência na gestão de imóveis e como sócia da clínica de psicologia Alms Saúde Psi, dedica-se à escuta acolhedora e ao cuidado emocional. Sua trajetória une técnica, empatia e compromisso com a inclusão e a transformação social.
É Técnico Judiciário no Núcleo de Acessibilidade e Inclusão do TJBA. Formado em Direito pela UCSAL e pós-graduado em Direito Público pela UFBA, ele aplica seu conhecimento jurídico para promover um ambiente judiciário mais acessível e inclusivo.