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Ser Dindo é Massa: Campanha da CIJ promove o apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional 
18 de dezembro de 2025 às 9:48
Ser Dindo é Massa: Campanha da CIJ promove o apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional 

Um adolescente acolhido pelo Lar Vida, entidade que atende pessoas de todas as idades e com múltiplas deficiências, localizada em Salvador, teve a oportunidade de ganhar seus próprios óculos na manhã da última sexta-feira (12).  A ação foi possível graças à campanha “Ser Dindo é Massa”, uma iniciativa da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). 

Apaixonado por livros, o jovem apadrinhado necessitava de lentes corretivas, mas não as possuía. Segundo relatos, uma amiga emprestava os óculos e eles dividiam o objeto ao longo do dia, o que prejudicava a rotina de estudos e leitura de ambos. 

Para Tatiele Silva, psicóloga do Lar Vida, que acompanhou o adolescente durante a visita ao TJBA, pequenos gestos como este fazem a diferença. “O apadrinhamento, tanto afetivo quanto financeiro, é importante para crianças e adolescentes que não têm referência familiar. Apoiar com óculos novos, um sapato novo, isso é importante porque faz com que eles se sintam mais acolhidos, se sintam mais pertencentes à sociedade”, defende a psicóloga. 

Aproveitando a visita às instalações do Tribunal baiano, o jovem conheceu a Biblioteca Juiz Ney Leite Silva, onde ganhou dois livros. O adolescente, que utiliza cadeira de rodas para locomoção, cursará o 9º ano do ensino fundamental em 2026 e pretende estudar Direito para advogar e, futuramente, se tornar um diplomata. Agora, com óculos adequados, poderá se dedicar ainda mais à leitura e aos estudos. 

Campanha, que se estrutura como um projeto contínuo, a “Ser Dindo é Massa” busca proporcionar a crianças e adolescentes, em situação de acolhimento institucional e com remotas chances de reinserção familiar ou adoção, a oportunidade de criar laços de afeto, ter suporte material e alcançar um desenvolvimento saudável, por meio da colaboração de pessoas que atuem como padrinhos ou madrinhas.   

“O apadrinhamento não é uma adoção, mas não deixa de ser um ato de amor”, afirma o Coordenador da CIJ, Desembargador Salomão Resedá, aproveitando a oportunidade para convidar mais pessoas a participarem do projeto e a apadrinharem crianças e adolescentes acolhidos.  

Texto publicado: Ascom TJBA