Ir para o conteúdo
Buscar
NAVEGUE EM NOSSO SITE
Encontre o que deseja
Você está no perfil:

Mudar Perfil

Agência de Notícias

Buscar
BUSCA DE NOTÍCIAS
Vara da Infância e Juventude de Ilhéus promove apadrinhamento de crianças e adolescentes
26 de abril de 2018 às 9:20
Vara da Infância e Juventude de Ilhéus promove apadrinhamento de crianças e adolescentes

A Vara da Infância e Juventude da Comarca de Ilhéus incentiva o apadrinhamento de crianças e adolescentes, que vivem em Casas de Acolhimento e não possuem condições de retornar à família biológica, nem estão inseridas no perfil para adoção.

O estímulo está sendo realizado por meio da ação “Apadrinhamento Afetivo: Afeto que transforma vidas”, com base no projeto de apadrinhamento de iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Em Ilhéus, a Juíza da Vara da Infância e Juventude, Sandra Magali Brito, busca selecionar padrinhos e madrinhas para crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos, da rede de abrigos do município, permitindo a construção de vínculos afetivos, contribuindo com a convivência familiar destes jovens.

De acordo com a Magistrada, o objetivo é garantir suporte e desenvolvimento emocional. “A pessoa que apadrinha será uma referência na vida desse jovem”, disse.

Os interessados em participar passam por um processo de habilitação e serão capacitados a exercer o papel de padrinhos. “Os requisitos para essa habilitação são basicamente parecidos com a própria adoção. Tem um processo de habilitação, uma fila no Sistema de Automação da Justiça (SAJ) e a previsão do processo do apadrinhamento”, explicou a juíza.

A ação é contextualizada na fundamentação legal do artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preconiza ser “dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.

Na Comarca de llhéus, o projeto está em fase de capacitação dos padrinhos e dos jovens. “Quem apadrinha ganha muito, é uma troca. Não existe afetividade de via única”, destacou a Juíza.

Texto publicado: Ascom TJBA