O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou a segunda edição da Pesquisa Nacional Assédio e Discriminação no âmbito do Poder Judiciário. Direcionada a magistrados, servidores e colaboradores, o questionário pode ser respondido até o dia 19 de dezembro.
A pesquisa tem o objetivo de levantar dados relativos à Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual e da Discriminação no Judiciário, visando construir uma cultura institucional de enfrentamento e superação.
O link do formulário está disponível clicando aqui. Para respondê-lo, os magistrados e servidores que atuam no Poder Judiciário da Bahia (PJBA) devem utilizar a senha recebida por e-mail com a informação da pesquisa, que é de uso exclusivo dos integrantes do Tribunal.
Pesquisa 2021
A edição da pesquisa do ano passado, publicada este ano, contou com a participação de 14.965 pessoas. O levantamento revela que pessoas de diversos cargos e níveis hierárquicos já foram vítimas de assédio.
No ambiente presencial, 46,9% dos servidores e servidoras que responderam à pesquisa já foram assediados ou discriminados. Já em trabalho virtual, o percentual de vítimas de assédio cai para 11,8%. Com os resultados obtidos, o CNJ adotou medidas para mobilizar os órgãos do Poder Judiciário no sentido de cumprir a Resolução n. 351/2020.
Vale ressaltar que a pesquisa não tem caráter punitivo e o maior intuito é a obtenção de informações que possam orientar o aperfeiçoamento da política judiciária e o acompanhamento, por parte do CNJ, das ações implementadas pelos diversos segmentos do Poder Judiciário.
Descrição da imagem: imagem ilustrativa com informações a respeito da Pesquisa Nacional Assédio e Discriminação no âmbito do Poder Judiciário [fim da descrição]
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