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A comunicação no Judiciário
7 de novembro de 2008 às 15:04

Os magistrados baianos, desembargadores e juízes das comarcas da capital e do interior do Estado, contam com espaço permanente nas mídias da Ascom para divulgar o trabalho que realizam ou externar seus pontos de vista, analisar e dizer o que pensam do Poder Judiciário na Bahia e no Brasil, discutir legislação e o trabalho dos operadores do Direito.

Diariamente, nossos repórteres fazem contato por telefone com as comarcas iniciais e intermediárias, garimpando material para o nosso noticiário, mas este trabalho teria o resultado multiplicado muitas vezes se os juízes tomassem a iniciativa.

A divulgação do trabalho da Justiça hoje tem abrangência bem maior do que antes, mas ainda é muito pequena para o que seria minimamente satisfatório.

Ocupamos nossos espaços na Internet, no jornal semanal, no TJ News e no TJ Notícias, nossos dois boletins eletrônicos diários, além de no noticiário do Núcleo de Rádio, quase sempre com o que é feito na capital, com os projetos de cunho social e de acessibilidade, as inovações tecnológicas, o esforço que está sendo feito em todos os setores para agilizar e melhorar a qualidade dos serviços que a Justiça oferece à sociedade.

Em reunião, esta semana, em Brasília, para tratar do Movimento pela Conciliação, a conselheira do CNJ Andréa Pachá sintetizou em uma frase um dos maiores problemas que afligem a Justiça no País e, como não poderia deixar de ser, na Bahia: a falta de comunicação adequada interna e externamente.

O Tribunal, por seus magistrados e servidores, quase não se comunica. Não chegam a Salvador, com a velocidade que a tecnologia nos proporciona, as informações sobre o que é feito em cada comarca. E não se trata apenas da comunicação operacional, da informação técnica ou do relatório de atividades. É muito, também, da informação do trabalho externo, da função social do juiz, da participação dele na vida da comunidade. Do esforço de cada um para superar antigos e graves problemas estruturais.

Esse trabalho, quase anônimo dos magistrados, poderia ser mais divulgado pela Ascom. Não para massagear egos ou alimentar vaidades. Mas, principalmente, para que a sociedade saiba o que está sendo feito e disso tire proveito.

Recentemente, o Tribunal de Justiça inaugurou um Balcão de Justiça em São Gonçalo dos Campos, em convênio envolvendo 30 entidades comunitárias, 20 delas da zona rural. Se a comarca local, em parceria com as próprias entidades, não divulgar o novo serviço pelos meios de comunicação disponíveis na região, certamente o resultado ficará aquém do previsto.

Ações desse tipo, feitas fora do gabinete do magistrado, carecem de interação com a sociedade. A participação da emissora de rádio, ou do serviço de alto-falantes da cidade, do jornalzinho local, dos clubes de serviço e outras entidades, das igrejas, da prefeitura e da câmara municipais.

Institucionalmente, os magistrados contam com a Ascom, que pode ser o desaguadouro dessas informações, via e-mail, telefone, fax ou até mesmo por carta. A Justiça baiana esforça-se para sair de uma situação histórica de anacronismo e deficiências. E é preciso que divulguemos isso. Temos os meios adequados. Não são ainda os ideais, mas podemos usá-los melhor.

Carlos Navarro
Assessor de Comunicação do Tribunal de Justiça da Bahia