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Fé na vida, fé no homem, fé no que virá… (Gonzaguinha)
3 de fevereiro de 2022 às 16:37
Fé na vida, fé no homem, fé no que virá... (Gonzaguinha)

Prezados,

Ao término da nossa gestão à frente da 2ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, já não me cabe mais enumerar as conquistas e realizações alcançadas, tampouco, embora seja sempre oportuno, agradecer a cada colaborador da nossa equipe de trabalho, verdadeiros amigos, pela dedicação e zelo com a causa da justiça, fator decisivo que nos trouxe a bom termo até aqui.

Os relatórios foram todos apresentados tempestivamente, um direcionado à Gestão, outro à Transição, cada qual com a suas especificidades normativas no que diz respeito à prestação de contas dos nossos serviços.

A reconfortante sensação do dever cumprido, essencialmente pela graça de Deus, intercessão da santa Dulce dos Pobres e proteção dos Orixás e Espíritos de Luz, permitem-me, agora, lembrar do santo-amarense Caetano Veloso, para dizer que esta equipe “veio para dizer e disse”.

Nem parece que ontem estávamos perdidos em um labirinto de estantes lotadas de processos físicos, assombrados pelo Minotauro da morosidade a nos rondar, mas soubemos achar e bom uso fazer do novelo salvador, que, generosamente, nos foi estendido pelo eminente presidente Lourival Trindade, garantindo os meios necessários à virtualização do significativo acervo processual da Secretaria da Seção de Recursos.

Enquanto aguardávamos o desenvolvimento de incipiente IA (inteligência artificial) e ferramentas de automação, foram as planilhas, controles em cadernos e apontamentos diversos que garantiram a gestão do acervo pelo Gabinete e o acompanhamento dos processos sobrestados pelo Nugepnac, no âmbito de todo o Estado.

E como tirar do papel um Centro de Inteligência senão nos valendo disso mesmo: a inteligência fulgurante dos nossos colaboradores. E como deu certo.

A pandemia serviu para nos unir ainda mais. A opção foi pela solidariedade, tanto para nos ampararmos reciprocamente, como para acudir aos nossos usuários externos, que de uma hora para outra perderam a possibilidade de acesso ao tribunal. As portas se fecharam fisicamente, mas os corações se abriram. Assim a Ouvidoria se desdobrou em acudir as demandas da população, o Gabinete da 2ª Vice se multiplicou para responder e-mails, atender no balcão virtual e as ligações transferidas para a residência dos nossos servidores. Ninguém ficou sem resposta, foi assim que ocorreu.

Hoje, com esperanças renovadas na nova Mesa Diretora, cremos firmemente na continuação desse exitoso trabalho pela desembargadora Márcia Borges Faria, que saberá, diante das inesgotáveis possibilidades de melhoria, encontrar novos caminhos para melhor servir ao jurisdicionado baiano através dos serviços da 2ª Vice-Presidência.

Ao fim dessa jornada, agrada-me, também, recordar das palavras dirigidas à Timóteo, pelo Apóstolo Paulo, palavras conhecidas, mas vivificadas neste instante da minha vida e carreira.
“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.”

Não almejo para mim a “coroa da justiça”, mas para aqueles que, ao longo dessa extensa caminhada, deram-me as mãos e removeram as pedras de tropeços da minha jornada.

Muito obrigado!

Texto do Desembargador Augusto de Lima Bispo, 2º Vice-Presidente do PJBA 

Fé na vida, fé no homem, fé no que virá... (Gonzaguinha)