O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), realizou a instalação de rampas no auditório do Fórum Ministro Adhemar Raymundo da Silva (Fórum Regional do Imbuí), em Salvador, promovendo melhorias significativas em acessibilidade.
O Juiz Rilton Góes Ribeiro, membro da CPAI e pessoa com deficiência (PCD), ressaltou o valor da iniciativa: “A instalação da rampa é de fundamental importância, pois assegura o acesso de pessoas com deficiência física, cegueira ou baixa visão ao palco, possibilitando que participem ativamente de atividades ou componham a mesa em eventos. Também favorece o idoso, promovendo inclusão e dignidade. Representa o vencimento de uma barreira, garantindo um livre acesso para a pessoa com deficiência ao palco do auditório”.
Essa melhoria faz parte do projeto de acessibilidade arquitetônica Além das Barreiras, promovido pela Secretaria de Administração do TJBA, e está alinhada aos objetivos da CPAI. O projeto tem como principal objetivo garantir que todos os edifícios do Tribunal de Justiça sejam plenamente acessíveis, por meio da adaptação dos espaços, a fim de eliminar barreiras físicas e possibilitar a locomoção segura de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Além disso, a CPAI está promovendo mais uma ação relevante em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Trata-se da exposição itinerante “Salvador pelos Nossos Olhos”, que acontece até o dia 25 de abril, na sede do TJBA. O evento celebra a diversidade e a inclusão por meio da arte, em alusão ao Dia Mundial do Autismo (2 de abril) e ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março).
A mostra reúne 20 obras produzidas por assistidos da APAE, participantes do Ateliê Coletivo de Artes Visuais, sob orientação do educador social Esrom Pena. As telas, pintadas com tinta acrílica, retratam percepções únicas sobre a cidade de Salvador, revelando cenários, cores e histórias sob um olhar sensível e singular.
CPAI – Presidida pelo Desembargador Rolemberg Costa, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão tem, entre suas responsabilidades, a fiscalização, o planejamento, a elaboração e o monitoramento de projetos arquitetônicos e de capacitação de pessoal, com foco na inclusão de pessoas com deficiência no âmbito da Justiça Estadual.