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O Centro de Valorização da Vida (CVV) e o setembro amarelo
23 de setembro de 2019 às 8:37
O Centro de Valorização da Vida (CVV) e o setembro amarelo

O Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma associação civil sem fins lucrativos que começou no Brasil com a prevenção do suicídio em 1962. Àquela época, primeira fase do CVV, grupos de voluntários, com faixa etária de 17 a 21 anos, estudantes da Federação Espírita do Estado São Paulo desejavam ajudar pessoas que procuravam com quem falar, e trabalhavam dando aconselhamentos e opiniões.

Com a grande repercussão do suicídio de Mike Emme, nos Estados Unidos em 1994, diversas mensagens e pedidos de ajuda foram surgindo no decorrer do tempo, o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a decretar o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da prevenção do Suicídio, sendo que o amarelo foi a cor escolhida para representar a campanha, em sua homenagem. A partir de 2015, com o início da campanha Setembro Amarelo no Brasil, cujas atividades iniciaram em Brasília, junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o serviço voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio do CVV ganhou mais notoriedade e destaque, registrando assim em média 8000 atendimentos por
dia.

O atendimento está disponível para qualquer pessoa, através de ligação para o número 188 em todo o território nacional 24 horas todos os dias de forma gratuita, e tudo acontecerá com respeito, anonimato, e será guardado estrito sigilo sobre tudo que for dito. Os voluntários são treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional, não julgam, não aconselham e não emitem opiniões. O atendimento consiste em uma conversa baseada na confiança, centrada na pessoa, em que o voluntário do CVV ouve, compreendendo, aceitando e respeitando o jeito de ser de cada indivíduo.

Além do atendimento por telefone, pode acontecer presencialmente ou pelo site www.cvv.org.br, por chat e e-mail. Nestes canais, são realizados mais de 2 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 2.400 voluntários, localizados em 19 estados mais o Distrito Federal.

O CVV desenvolve, em todo o país, outras atividades relacionadas a apoio emocional, com ações abertas à comunidade que estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo e também palestras, rodas de conversa e grupos de apoio, como o Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio (GASS).

Falar é a melhor opção!

Texto publicado: João Eudes Alves Ferreira - Servidor do TJ-BA - Voluntário do CVV Salvador há 29 anos