
O que é o Sistema de Integridade do PJBA?
O Sistema de Integridade é um conjunto de mecanismos, ferramentas e práticas que orientam o funcionamento do Poder Judiciário da Bahia (PJBA), para que todas as suas atividades sejam conduzidas de forma ética, transparente, responsável e eficiente.
Mais do que um simples conjunto de regras, o Sistema de Integridade funciona como uma estrutura permanente de governança, que ajuda a identificar e prevenir riscos e desvios de conduta, fraude e corrupção, assim como promover a cultura da ética e garantir a integridade institucional.
Ele estabelece padrões de conduta claros para Magistrados(as), Servidores(as) e Colaboradores(as), cria canais de participação e fortalece a confiança da população no Poder Judiciário.
Instituído no âmbito do Poder Judiciário pela Resolução nº 410/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Sistema busca fortalecer a confiança da sociedade na Justiça, prevenindo riscos de corrupção, fraudes, desvios de conduta e qualquer prática que possa comprometer a missão institucional do TJBA.
Como o Sistema de Integridade do PJBA se alinha com as normas e regulamentações éticas vigentes?
O Sistema de Integridade do PJBA é orientado pela Resolução nº 410/2021 do CNJ, que dispõe sobre normas gerais e diretrizes para a instituição de Sistemas de Integridade no Poder Judiciário, além de estar em sintonia com o microssistema de defesa da moralidade administrativa, como a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), as previsões da Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021) e, principalmente, a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) e seu Decreto Regulamentador (Decreto nº 11.129/2022).
O desenvolvimento do Sistema também foi inspirado em normas de chancela internacional, com base em metodologia das Normas Técnicas ISO 31000:2018 – Gestão de Riscos, ISO 37001:2017 – Sistemas de Gestão Antissuborno e ISO 37301:2021 – Sistemas de Gestão de Compliance.
Quais são os elementos estruturantes do Sistema de Integridade do PJBA?
O Sistema de Integridade do Poder Judiciário tem como referência os seguintes pilares: Compromisso e apoio da Alta Administração; Existência de órgão gestor responsável; Definição das condutas esperadas e vedadas por meio do Código de Ética e Conduta e demais normativos; Mapeamento e gestão contínua dos riscos de integridade; Realização periódica de capacitações, treinamentos e comunicações sobre integridade; Implementação e monitoramento do Canal de Relatos; Aplicação de medidas disciplinares em caso de violação às normas éticas; e Adoção de ferramentas para monitoramento contínuo do Sistema.
Quais são as ações preventivas implementadas pelo Sistema de Integridade para evitar a ocorrência de comportamentos antiéticos?
Os pilares preventivos do Sistema de Integridade incluem o apoio da Alta Administração, o mapeamento de riscos, a instituição de normativos internos de ética e integridade, a realização de comunicações e treinamentos periódicos e a implementação de controles internos. Esses mecanismos visam prevenir a ocorrência de riscos éticos no PJBA, sendo crucial que todos os agentes públicos estejam cientes e integrem esses preceitos em suas atividades diárias.
É possível relatar suspeitas de condutas antiéticas ou violações aos normativos que compõem o Sistema de Integridade do PJBA? Qual o meio adequado para realizar tais relatos?
Sim. Para o sucesso do Sistema de Integridade, todos os agentes públicos e terceiros que se relacionam com o PJBA devem participar ativamente, reportando qualquer violação que observem ao Código de Ética e Conduta ou aos demais normativos internos do órgão. Essa prática ajuda a identificar falhas e melhorar continuamente o Sistema, visando resultados mais eficazes.
No TJBA, esta porta de entrada se dará através do Canal de Relatos, que se encontra em processo de implantação definitiva, e será uma ferramenta institucional fundamental, segura, confidencial e acessível que permite a qualquer pessoa — Magistrados(as), Servidores(as), Colaboradores(as) e/ou Estagiários(as) e Público Externo — comunicar elogios, dúvidas, sugestões, bem como relatar, através da unidade competente, situações que possam configurar desvios éticos, condutas irregulares, práticas ilícitas, fraudes, assédios ou quaisquer violações à integridade institucional.
Quais são os mecanismos de proteção para relatantes que reportem irregularidades dentro do Sistema de Integridade?
O PJBA garante a confidencialidade dos relatos para assegurar a veracidade e possibilitar o sancionamento de violações éticas, independentemente do cargo que o agente público ocupa dentro do órgão, além de prezar pela não retaliação do relatante de boa-fé.
Quais são as consequências para aqueles que violam normas que visam garantir a integridade no PJBA?
Aqueles que violarem as normas do Sistema de Integridade do PJBA estão sujeitos a responder por processo administrativo disciplinar, que visará a aplicação de sanções, de acordo com a legislação aplicável e observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
O TJBA oferece algum tipo de treinamento ou capacitação para os agentes públicos em matéria de Integridade?
Sim. É crucial que os normativos do Sistema de Integridade sejam incorporadas ao comportamento dos agentes públicos do PJBA para garantir sua eficácia, sendo esse processo denominado “aculturamento”, de modo que a realização de comunicações e treinamentos periódicos é fundamental para disseminar essas normas e facilitar sua aplicação no exercício das funções diárias.
Como posso encontrar mais informações ou esclarecer dúvidas adicionais sobre o Sistema de Integridade?
Eventuais dúvidas poderão ser encaminhadas através do e-mail ctjud@tjba.jus.br, de modo que serão remetidas à equipe técnica para esclarecimentos.
