Na última década, houve um aumento da hostilidade contra o público feminino dentro da internet. As denúncias de misoginia, que se caracteriza como um sentimento de repulsa e/ou aversão às mulheres, cresceram quase 30 vezes no período entre 2017 e 2022. Os dados são da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da SaferNet.
Diante desses números, a Rádio Web do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) realizou uma entrevista com a Presidente da Coordenadoria da Mulher do Judiciário, Desembargadora Nágila Brito, sobre o tema. Clique aqui e ouça a conversa na íntegra.
A violência digital contra a mulher engloba perseguições, ameaças e intimidações realizadas contra mulheres em espaços cibernéticos. Entre os exemplos mais comuns de crimes desse tipo praticados no meio digital, estão deepfake, assédio virtual, perseguição (cyberstalking), divulgação de cena de estupro, pornografia de vingança, sextorsão, cyberbullying e estupro virtual.
Na conversa, a magistrada, além de dar dicas de como se prevenir de agressões no meio digital, identifica os três tipos de agressão que mais chegam ao Judiciário baiano e cita situações reais de como o crime acontece.
“Se tem algo que esteja maculando a imagem daquela mulher, ela pode solicitar, administrativamente, ao provedor que identifique o autor da publicação e que retire de imediato a postagem do ar”, explica a Desembargadora Nágila Brito.
Na Rádio Web TJBA, a entrevista vai ao ar nos dias 5, 7, 12 e 14 de fevereiro de 2025. Clique aqui e ouça a programação
Canais de denúncia:
Polícia Militar: 190
Delegacia da mulher: 180
Descrição da imagem: Desembargadora Nágila Brito no estúdio da Radio Web TJBA {Fim da descrição}.
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