Com o objetivo de estimular o debate sobre o respeito e a inclusão no ambiente de trabalho e nas relações sociais, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio da Comissão para a Promoção de Igualdade e Políticas Afirmativas em Questões de Gênero e Orientação Sexual (Cogen), realiza o curso “O Valor da diversidade”. A aula foi ministrada nesta quinta-feira (11), no Fórum Ministro Adhemar Raymundo da Silva, sede da Central dos Juizados Especiais, em Salvador, e abriu a rodada de capacitações que se repetirão nos dias 18 e 25 de julho, respectivamente no Fórum Criminal e no Fórum das Famílias.
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“É um orgulho reabrir os trabalhos da Semana do Orgulho LGBTQUIAPN+ e trazer conhecimento e informação, especialmente para o público interno”, disse a Presidente em exercício da Cogen, Juíza Maria Angélica Alves Matos, rememorando as ações de junho e abrindo as atividades de capacitação do mês de julho.
Dedicados a sensibilizar a plateia sobre o respeito a todas as possibilidades de gênero e orientação sexual, os palestrantes Bruno Santana, Yuna Vitória e Cristiane Sarmento destrincharam conceitos atrelados à diversidade. “Para aprender, precisamos provocar em nós essa inquietação e incorporar esses conhecimentos”, disse o pesquisador Bruno Santana, ressaltando que, na visão dele como homem trans, gênero e sexualidade são construções sociais.
De forma similar, Yuna Vitória falou sobre a importância da escuta sensível na relação com os indivíduos. “Quando a gente lida com coisas, podemos nomear à vontade, mas não com as pessoas. Elas dizem sobre si, contam as próprias histórias”, alertou a ativista social Yuna Vitória ao explicar a amplitude do termo não binariedade.
“A gente precisa, constantemente, desconstruir nossos preconceitos e nos transformar em pessoas melhores”, disse a educadora social e fundadora do Coletivo Mães do Arco-íris, grupo formado por mães de pessoas LGBT+, Cristiane Sarmento. A palestrante falou sobre o valor do acolhimento e da rede de afeto dentro e fora de casa.
Na plateia, a estudante Glória Reis, com caderno e caneta em mãos, anotava pontos relevantes. “Eu acho esse tema importantíssimo e necessário, porque a sociedade precisa ganhar consciência de valorização do outro enquanto ser humano”, frisou. Também de forma atenciosa, a Juíza Leiga Beatriz Luz se fez presente. “As mais variadas pessoas nos procuram, a fim de garantir seus direitos. Então, é necessário estar apto para lidar com elas”, pontuou.
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Descrição da imagem: a Presidente em exercício da Cogen, Juíza Maria Angélica Alves Matos, abrindo o evento ao lado dos palestrantes. {Fim da descrição}
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