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Juiz compartilha sua experiência e destaca o trabalho da Comissão de Acessibilidade do PJBA
24 de maio de 2021 às 16:08
Juiz compartilha sua experiência e destaca o trabalho da Comissão de Acessibilidade do PJBA

O olhar da Comissão de Acessibilidade é, justamente, diminuir ou eliminar as barreiras existentes que impossibilitam o acesso aos serviços prestados pelo Judiciário, por parte das pessoas com alguma deficiência”, enfatiza o Juiz Rilton Goes, ao falar sobre a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Poder Judiciário da Bahia (PJBA).

A Comissão foi instituída por meio Decreto n° 214, de 23 de fevereiro de 2018, publicado no Diário da Justiça Eletrônico de 26 de fevereiro de 2018. Presidida pelo Desembargador Júlio Cesar Lemos Travessa, a Comissão visa assegurar às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida o pleno exercício de seus direitos, promovendo amplo acesso deste público às dependências e aos serviços prestados pelo Tribunal.

O Juiz Rilton Goes compartilha a sua experiência no PJBA. “Eu, como juiz e como deficiente físico, tenho as minhas experiências do dia a dia, e, também como membro do Poder Judiciário, eu tenho uma voz que hoje chamamos de voz apropriada”, afirma o magistrado.

 

O Magistrado Rilton Goes está constantemente em busca de melhorias para facilitar a acessibilidade do Judiciário e conta com o apoio de uma equipe do PJBA para solucionar os problemas arquitetônicos e de informática presentes.

Vencendo obstáculos

“Eu tive poliomielite quando eu tinha 1 ano e 9 meses, demorei para sentar, eu só vivia deitado, fui sentar com sete anos e, depois que eu sentei, fui avançando”, conta o Juiz sobre a sua história pessoal.

Ainda conforme o Magistrado, a sua vida só teve uma melhora após conseguir passar no concurso para Juiz. Ainda na faculdade, ele se viu obrigado a comprar um carro, devido à falta de acessibilidade dos ônibus da capital baiana.

O Juiz ressalta que as pessoas com deficiência não desejam uma cidade de herói, e sim, garantir que todos possam ter as mesmas oportunidades. “Nós não queremos uma cidade de herói, nós não queremos que a pessoa com deficiência seja um exemplo por ter estudado. Nós temos que garantir o estudo para todas as pessoas, isso tem que ser uma conquista de todos”, destacou.

Texto publicado: Ascom TJBA