Agência de Notícias

Em janeiro de 2000, o Poder Judiciário baiano passou por uma transformação significativa. Um ano antes da virada do século e do milênio e em antecipação à renovação que logo seria trazida pela “nova era”, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) transferiu sua sede do Fórum Ruy Barbosa para o Centro Administrativo da Bahia, marcando não apenas uma mudança geográfica, mas também simbólica.

O novo prédio-sede do Tribunal de Justiça da Bahia aliou a funcionalidade e a sustentabilidade em uma obra arquitetônica moderna, arrojada e elegante, idealizada pelo arquiteto baiano Assis Reis. Apelidado carinhosamente pela população de “sukitão” devido ao tom laranja da fachada externa, o novo palácio priorizou a acessibilidade e a promoção do bem-estar dos servidores, magistrados e cidadãos visitantes.

Este ano, a sede do Poder Judiciário do Estado da Bahia está sendo modernizada. Ao longo de três etapas, concebidas em projeto da Diretoria de Engenharia e Arquitetura (DEA) e Secretaria de Administração (Sead) do TJBA, o prédio terá sua cobertura, fachada e áreas internas reformadas.

Na primeira etapa, a cobertura do prédio passou por uma reforma completa, com substituição das placas de policarbonato, que deverão reduzir substancialmente a infiltração nas estruturas. Já na segunda etapa, a emblemática fachada do Tribunal será substituída por um moderno sistema de fachada ventilada, a qual proporcionará isolamento acústico e térmico.

Escolhido por estar em concordância com as políticas de sustentabilidade ambiental do Tribunal, o sistema permite economizar energia ao diminuir o uso do ar-condicionado nos setores, além de proporcionar melhor proteção à estrutura física do edifício. Na terceira etapa, que deve ser concluída nos próximos seis meses, as áreas internas receberão a revitalização arquitetônica.

Em um terreno de 30 mil metros quadrados, desde 2000 a sede abriga a Presidência, as secretarias e os gabinetes dos desembargadores do TJBA, além das corregedorias, Tribunal Pleno, salas de sessões, câmaras, assessorias, biblioteca, auditório, central de dados e espaços de convívio. Esta é a primeira vez que a sede do Poder Judiciário baiano passa por intervenções em sua estrutura física.

Texto: Ascom / Foto: Nei Pinto